sábado, 13 de dezembro de 2008

Estar ali (Dani)

Ontem foi um dia muito mais aleatório do que eu imaginei. Quando eu achei que o combo do post anterior já era suficiente, me vem uma baladinha pra comemorar o final do semestre com a galera. Ok, vamos lá. Eu estava a fim mesmo de sair, beber umas cervejas, dar risada e ver gente. Coloquei meu casaquinho vermelho e meu all star verde, afinal era uma breja na paulista, nada demais. Ok.
Delícia. Meus amigos lá, não todos, mas o suficiente pra mesa ficar gostosa e você trocar, finalmente, uma idéia sem a neura da faculdade. Férias! Finalizando bem o primeiro dia! Vamos pra uma balada na Augusta? Vamos. E aí sim a coisa começou a ser aleatooooria.
Eu acho a rua Augusta uma das ruas mais fascinantes de São Paulo. Tem uma vida, uma diversidade, uma sensualidade que eu não consigo ver em outros lugares. Mas eu não costumo sair muito lá, e ontem fui. Uma balada meio aleatoria, nao. A balada mais aleatoria de todos os tempos. Mas como eu não conhecia absolutamente ninguém além dos meus amigos que já conheço há anos, tudo bem. Dancei que nem uma louca, levantei os braços, exorcizei todos os demoninhos que ficavam enchendo o saco aqui.
E tinha uma moça que me deu uma lição ontem. Era uma moça muito bonita, que tava pegando outra não tão bonita. Mas não é isso que importa, afinal de contas cada um pega quem quiser. A questão é que a moça tinha uma coisa que, durante minhas conversas com Deus, eu pedi muito essa semana. Ela estava ali. de fato. De corpo e alma. Eu achei isso tão bonito, mas tãaaao bonito, que pedi de novo a Deus pra estar sempre ali, seja onde eu estivesse.
Não, eu não curto mulher, mas olhei muito tempo pra ela. Queria ver de onde vinha tanta presença. Do dread solitário que ela usava? Não. Do terceiro olho? Não. Mas ela era mais mulher que qualquer uma ali, isso com certeza. Dançava sozinha ou com os amigos, tanto fazia pra ela. Uma puta presença. Talvez eu não saiba nunca dizer de onde vinha, mas tanto faz.
Estar presente é talvez a coisa mais difícil do mundo. Estar sempre presente, estar sempre ali... E é maravilhoso! É bonito, é verdadeiro, e é minha meta de Ano-Novo!

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